terça-feira, 29 de abril de 2014

IAM de Serrinha da Prata- Saloá faz Adoração ao Santíssimo.

   Na Quinta feira-Santa, após a Missa do lava pés, e da Instituição da Eucaristia, o Padre Adriano juntamente com a equipe de Liturgia , e todo o povo que estava presente fez a Transladação do
Santíssimo Sacramento da Igreja para o salão ao lado da Igreja ,onde estava um lindo altar para Jesus , ser adorado até à meia-noite.
    O primeiro grupo a adorar, foi a IAM. Onde estavam catequistas e algumas mães, onde juntos adoramos a Jesus por uma hora .Não estavam todas as crianças porque, as mais pequenas  não foram, pois, a Missa começou às quatro hora da tarde ,para ficar até 6:30. Foi muito bom, neste momento podemos meditar o sofrimento que Jesus, passou no Horto das Oliveiras chegando a suar sangue, e em seguida preso . Rezamos por todas as crianças dos cinco Continentes, e pelos que são vítima do tráfico de drogas. Colocamos nas mãos de Jesus todos os nossos impossíveis e tudo que queremos e desejamos ter neste ano.
“De todas as crianças do mundo,
Sempre amigos.”
Maria Simão

Assessora da IAM, SERRINHA/Saloá



Implantação da IAM- Terezinha

   No dia 26/04 (vinte e seis de Abril), aconteceu mais um encontro de formação da Infância e Adolescência Missionária (IAM) em nossa Paróquia, na comunidade Guaribas, com a participação de 34 (trinta e quatro pessoas), incluindo crianças, adolescentes e coordenadores.
Foi um dia cheio de expectativas e descobertas para todos. IDE E ANUNCIAI A BOA NOVA DE JESUS CRISTO A TODAS AS NAÇÕES...
Com informações IAM Terezinha

“De todas as crianças do mundo,
Sempre amigas!”




3º Aniversário da IAM- Jucati

     No dia 26 de abril a Infância e Adolescência da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus- Jucati,  celebrou 3 anos de caminhada. O encontro teve início as 13:30hs e término às 17:30hs. Onde refletiram o tema Fraternidade e Tráfico Humano, e foi assessorado pelo jovem Luís Ricardo Eloi.

Com informações IAM Jucati

“De todas as crianças do mundo,
Sempre amigas!”

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A IAM é implantada na Paróquia de Santo Antônio, Loteamento Fernandes.


    A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi implantada na Paróquia Santo Antônio, no loteamento Fernandes, da cidade de Lajedo (PE). O encontro de implantação contou com a presença da assessora Andreza Nunes, do coordenador de grupo, Wellington; além do assessor do grupo da comunidade, José Adriano.
 
    Durante a implantação foi apresentada a historia e carisma da IAM. Todos ficaram encantados e empolgados em assumir também este compromisso.
Ao todo, 17 crianças e adolescentes se comprometeram em assumir a IAM na suas vidas, tornando Jesus conhecido e amado.
 
Com informações de Ângela Lucena
 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Convite especial- IAM Sagrado Coração de Jesus

    A Infância Missionária, foi implantada na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, no dia 18 de Maio de 2013. Teve a participação de 22 crianças, com a assessoria da Coordenação Diocesana. Os encontros sempre foram realizados aos sábados com participação de Assessores e Crianças. Em 2014 temos vários momentos de oração e encontros sempre com a ajuda do nosso pároco o Padre Júnior, que incentiva sempre a comunidade paroquial para conhecer os grupos da Paróquia e um deles a IAM para as crianças.
Venha participar conosco!

"De todas as crianças do mundo, 
sempre amigos".


Caíque Hudson
Coordenador Paroquial




sábado, 19 de abril de 2014

Sábado Santo

O Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia, antecede as comemorações do domingo de Páscoa, da Ressurreição de Jesus. Durante o dia, a Igreja permanece meditando a Paixão e esperando a Ressurreição.

  Depois do anoitecer, a Vigília Pascal inicia com a Liturgia da Luz, que começa com as luzes da igreja apagadas e a reunião dos fiéis. Abençoa-se o fogo, símbolo do esplendor do Ressuscitado. Prepara-se o círio pascal, vela em que o celebrante marca uma cruz e as letras Alfa e Ômega, que representam Cristo, Princípio e Fim de tudo e de todos. Entre os braços da cruz está o ano em curso. O círio é usado em todo o Tempo Pascal, permanecendo na igreja, e durante todo o ano em batismos, crismas e funerais, lembrando a todos que
Cristo é a luz do mundo.

  A vela é acesa e segue o antigo rito do Lucernário. Um sacerdote ou diácono carrega o círio pela igreja escura, parando três vezes e aclamando: “Lumen Christi” (Luz de Cristo), e a assembleia responde “Deo Gratias”(Graças a Deus). A vela prossegue pela igreja e todos acendem velas menores pelo Círio Pascal , representando a “Luz de Cristo” se espalhando por todos. A escuridão diminui. Depois de colocada em destaque, a vela é incensada e entoa-se solenemente o canto Exulted, de tradição milenar. A Igreja pede que as forças do céu exultem a vitória de Cristo sobre a morte.

  Apagam-se as velas e inicia-se a Liturgia da Palavra, composta de sete leituras do Antigo Testamento, que são como um resumo de toda a História da Salvação.Cada leitura é seguida por um salmo e uma oração. Depois de concluir estas leituras, é entoado solenemente o Gloria in excelsis Deo (“Glória a Deus nas alturas”). Os sinos, sinetas e campainhas da igreja devem ser tocados. É a primeira vez que se entoa o “Glória” desde a Quarta-feira de Cinzas, com exceção da Quinta-feira Santa. Lê-se um texto da Epístola aos Romanos e o Salmo 118.

  O “Aleluia” é cantado também de forma muito solene, pois não se entoava desde o início da Quaresma. Na Liturgia Batismal, a água da pia batismal é solenemente abençoada e pode-se haver batizados neste momentos. Depois, todos renovam os seus votos batismais e recebem a aspersão da água. A oração dos fiéis se segue e a Liturgia Eucarística continua como de costume. Esta é a primeira Missa do dia da Páscoa.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sexta-Feira Santa

    A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia.
Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.
Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
A Celebração
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.


Quinta-Feira Santa

Hoje celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a Eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
-Óleo do Crisma: Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
-Óleo dos Catecúmenos: Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
-Óleo dos Enfermos: É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.
Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.
Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 16 de abril de 2014

IAM São Sebastião- Realiza gesto concreto de solidariedade nas famílias


 A Infância e Adolescência Missionária da Paróquia de São Sebastião realizou a entrega de 2 cestas básicas de alimento para famílias necessitados do Vale do Mundaú em Garanhuns – PE. A entrega de alimento foi realizada pelos os assessores Carla Matias e Eduardo Bezerra, o que mais marcou a assessora Carla foi como as pessoas agradeceram pelos alimentos que receberam e ficaram mais surpresa por saber que esses alimentos foram arrecadados por crianças, que foram frutos do trabalho delas e que quando a Infância Missionária for implantada no Vale as crianças vão estar lá.   



De todas as crianças do mundo, sempre amigas!

Eduardo Bezerra

Assessor de Imprensa da IAM

Significado da Quarta-Feira de Trevas


Havendo sacerdote ou diácono, ele preside, de acordo com a precedência. Deve vestir vestes corais de acordo com seu estado. Não se usam estolas ou pluviais. Os demais clérigos usam também vestes corais. Se um sacerdote ou diácono presidir, deve haver um cerimoniário e alguns acólitos, com sobrepelizes. Um dos acólitos é o encarregado de extinguir as velas após os salmos. É bom haver um grupo de cantores, para entoar os hinos, as antífonas e os salmos.

Se apenas leigos celebrarem o Ofício, um deles dirigirá, com as adaptações indicadas. Se esses leigos forem seminaristas ou religiosos, usarão veste talar ou hábito, com sobrepeliz.

No centro do local onde se celebra o Ofício das Trevas, preferencialmente no coro antes do presbitério, coloca-se um ambão, de onde se dirá os salmos, leituras e orações. O presbítero sentará na sede, acompanhado de dois diáconos, ou de um diácono e o cerimoniário, ou do cerimoniário e outro acólito, se houver. Sendo o diácono a presidir, senta-se ao seu lado o cerimoniário e outro acólito, se houver. O Bispo senta-se no trono ou no faldistório, de acordo com as regras do Cerimonial dos Bispos.

O candelabro de trevas, constando de quinze velas, é colocado em frente ao altar, à sua direita. Essas velas serão apagadas, aos poucos, durante o rito. Além do candelabro de trevas, as velas que circundam o Altar podem estar acesas, como se faz durante a Missa, e serão apagadas durante o Cântico de Simeão. Um apagador de velas é colocado perto do candelabro de trevas.

Não se usa cruz processional nem velas processionais ou tochas durante o Ofício das Trevas.

Dando início à celebração, os clérigos em veste coral, cerimoniários, acólitos e cantores ou coro entram em silêncio e reverência, de forma processional, vindo o celebrante por último, e se aproximam do altar. Genuflectem ao Santíssimo Sacramento, ou, em sua falta, inclinam-se profundamente diante do altar, e vão para seus lugares.

Para a extinção de cada vela, o acólito responsável pega o apagador, reverencia o altar e vai ao candelabro para cumprir sua função.

Na Abertura, no Cântico de Simeão, nas orações, bem como na despedida, todos permanecem de pé. No salmo e leituras, permanecem sentados, exceto quem lê ou entoa o salmo. Na Abertura , faz-se o sinal-da-cruz sobre o corpo, e no Cântico de Simeão e na bênção, também.



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Comunicado do 3º Aniversário da IAM Jucati


  Atenção participantes da Infância e Adolescência Missionária o aniversário de três anos da IAM em nossa Paróquia será dia 26/04 no Neves junto com a IAM do Neves.



Será a partir de 1h da tarde e vai até às 5h.



Reunião Diocesana


Você que é coordenador paroquial da IAM não poderá faltar, sua presença será muito importante!


domingo, 6 de abril de 2014

Desafio Vicariato Norte

    Próximo encontro do Vicariato querem a IAM em todas as paróquias os padres aceitaram o pedido. Só está faltando duas Paróquias: Calçado e Jupi!


A Infância Missionária da Paróquia Bom Jesus dos Pobres Aflitos em São Bento do Una reinicia suas atividades Missionárias.

       Foi realizado no dia 05 de Abril um encontro que deu o reinicio nas atividades missionárias da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Pobres Aflitos. O evento foi realizado na Comunidade de Santo Afonso. Teve a participação de 40 crianças que estão dispostas a tornar Jesus conhecido e amado, a animação e empenho do Pároco Padre José Bento ajudou as crianças a aceitar o seguinte pedido: Vocês desejam ser missionários na Paróquia? O “sim” de cada criança pode mostrar o quanto elas desejam serem missionárias. O encontro foi assessorado por Caíque Hudson (Paróquia do Sagrado Coração de Jesus) que falou sobre a IAM. Foi finalizado com a oração final e todos os domingos às 9h terá encontros com todas as crianças.

De todas as crianças do mundo, sempre amigas!

Caíque Hudson

Secretário Diocesano da IAM
Assessor de imprensa 





quinta-feira, 3 de abril de 2014

São José de Anchieta




    Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do “Apóstolo do Brasil”, o Pontífice assinou o decreto que reconhece a figura e a grandeza do missionário, colocando assim seu testemunho como exemplo para os cristãos de todo o mundo.
O primeiro pedido de canonização foi feito há exatos 417 anos. Já o último ocorreu em outubro passado, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em dezembro, como revelou o Presidente da CNBB à Rádio Vaticano, o Card. Raymundo Damasceno Assis recebeu um telefonema pessoal do Santo Padre, respondendo positivamente ao pedido.
Trata-se do primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado pelo Papa Francisco. Antes dele, em dezembro do ano passado foi a vez de Pedro Fabro.
“A santidade do grande homem de Deus foi reconhecida”, declarou logo após a assinatura do decreto o Vice-Postulador da Causa, Pe. Cesar Augusto dos Santos, que também é responsável pelo Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.
No entanto, a canonização de José de Anchieta se insere num contexto mais amplo, de reconhecimento da santidade de outros dois evangelizadores da América: a Ir. Maria da Encarnação e o Bispo Francisco de Montmorency-Laval– dois franceses que viveram no Canadá.
Não se trata de um caso, pois os três novos santos foram beatificados juntos pelo Papa João Paulo II, em 22 de junho de 1980. Naquela mesma cerimônia, também foram beatificados Pedro de Betancur e jovem indígena Catarina Tekakwitha – ambos já canonizados. Portanto, faltava o reconhecimento dos outros três – o que aconteceu na manhã desta quinta-feira.
Anchieta e os Papas
      A importância de Anchieta e seu papel fundamental para a evangelização do Brasil já eram conhecidos pelos Pontífices. Na sua cerimônia de beatificação, João Paulo II se referiu a Anchieta como “um incansável e genial missionário”:
“Seu zelo ardente o move a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos. Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima — que ele celebra em um longo poema de elegantes versos latinos —, dão a este grande filho de Santo Inácio uma força sobre-humana, especialmente quando deve defender contras as injustiças dos colonizadores os seus irmãos indígenas. Para eles compõe um catecismo, adaptado à sua mentalidade e que contribuiu grandemente para a sua cristianização. Por tudo isto ele bem mereceu o título de «apóstolo do Brasil”.
Por sua vez, o Papa Bento XVI, na mensagem para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, apresentou o sacerdote jesuíta como um modelo para os jovens: “Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo”.
Anteriormente, em discurso aos Bispos dos Regionais Norte 1 e Noroeste, em visita ad Limina Apostolorum em outubro de 2010, Bento XVI disse: “Ao pensar nos desafios que esta proposta de renovação missionária supõe para vós, Prelados brasileiros, vem-me à mente a figura do Beato José de Anchieta. Com efeito a sua incansável e generosíssima atividade apostólica, não isenta de graves perigos, que fez com que a Palavra de Deus se propagasse tanto entre os índios quanto entre os portugueses – razão pela qual desde o momento de sua morte recebeu o epíteto de Apóstolo do Brasil – pode servir de modelo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida”.
    Já Francisco escolheu a praia de Copacabana, na missa pela 28ª JMJ no Rio de Janeiro, para falar do sacerdote jesuíta, com estas palavras: “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!”.

Com informações: 
https://www.facebook.com/meucoracaoedecristo